quinta-feira, 22 de maio de 2008

Presente feito a mão

Eu tenho uma tia que eu adoro, que me chama de Florzinha desde quando eu era pequenininha e que mora nos Estados Unidos. Lá, ela aprendeu a fazer quilt, aquela colcha de retalhos americana que eu simplesmente amo.

Eu entrei na fila para ganhar um, mas precisei ficar grávida para conseguir. Não pra mim, pra Srta. Lobo, é claro. O processo ainda está em andamento. Dá um trabalho do cão fazer uma colcha daquelas: cortar os tecidos milimetricamente do mesmo tamanho, passar cada quadradinho a ferro, costurar... Ela me contou que semana passada viajou, mas acordou bem cedinho (ela acorda todo dia às cinco da manhã) e foi para um Starbucks tomar um café e costurar.

Bom. Eu e a Srta. Lobo queríamos antecipar os agradecimentos pelo tão esperado quilt e aproveitar para fazer uma pressãozinha básica pra ela terminar e mandar logo pra gente! Estamos ansiosas para ver este presente que não só está sendo feito à mão, mas está sendo feito com tanto carinho.

Presente de Dia das mães

Este último segundo domingo de Maio foi meu primeiro dia das mães. Minha filhota me deu muita atenção de dentro da barriga e meu marido me deu de presente uma massagem para grávidas num spa urbano aqui perto, chamado Chi Spa.

Marquei a massagem para hoje e acabo de voltar. O lugar não é grande, mas é muito bonitinho, com música ambiente daquelas de natureza (cachoeira, passarinhos,...) misturada com instrumentos orientais. Tem água e chazinho por toda parte e as meninas são muito atenciosas.

Enquanto eu preenchia minha ficha sentadinha, minha massagista me trouxe uma cesta com uns chinelinhos de pano dentro. Eu tirei meus sapatos, coloquei na cesta e pus os chinelinhos. Sem os sapatos, subimos as escadas até o banheiro, onde estão a sua disposição roupões, toalhas e armários (com chave) para deixar suas coisas.

Segui as instruções, tirei a roupa, guardei tudo, coloquei o roupão e fui para a sala de espera, com espreguiçadeiras, cadeiras confortáveis, mais chazinho, água, revistas Hola! (a Caras daqui) e a mesma musiquinha relaxante.

Tomei um chazinho, folheei uma revista e rapidinho fui chamada para a minha massagem.

Como era uma massagem especial para grávidas, a cama era coberta com uma almofada especial para encaixar a barriga e os peitos. Nossa, só deitar de bruços já foi um prazer!!! Nem sabia que estava com tanta saudade. A luz bem fraquinha, de velas, a cachoeira e os passarinhos... A moça não tinha nem voltado para começar a massagem e eu já estava amando.

Começou pelas costas, subindo para os ombros, pescoço e braços, sem deixar de fora o quadril, que acumula muita tensão. Depois é a vez das pernas e pés. Bastante tempo nas pernas, o que para grávidas quer dizer o mesmo que "aaaaaiiii que boooooom".

Para completar a sensação deliciosa, de vez em quando a filhota dava uns chutinhos na barriga, o que também pode ser classificado como massagem.

Depois, barriga pra cima e mais um pouco de ombro, pescoço e braços e mais um pouco de pernas e pés e depois volta para a cabeça e já foi batendo aquela melancolia que chega na hora que você percebe que está acabando. Mas para minha surpresa ela saiu dizendo que já voltava com um gel geladinho para as pernas. Eu nem me mexi, com medo dela mudar de idéia. Ela passa o gel e depois passa os dedos de leve, bem rapidinho, fazendo um ventinho frio espetacular!

Como tinha que ser, acabou. Ela falou para eu levantar devagarinho porque a pressão baixa e ainda foi buscar um pouco d'água para ter certeza de que eu me sentiria bem. Finalmente disse que eu estou ótima e que não estou retendo muito líquido, mas que a circulação das pernas poderia estar melhor. Recomendou que eu faça uma massagem relaxante para as pernas pelo menos uma vez por semana, até o fim da gravidez.

Coloquei minha roupa, destroquei o chinelinho pelo meu sapatinho e peguei um folhetinho com os preços das massagens, dizendo que depois ligava para marcar.

Saí de lá me sentindo bem mais leve do que realmente estou e pensando se não vale mesmo a pena esquecer o dinheiro da escola da criança para fazer a tal massagem toda semana.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Música para Srta. Lobo

Que fique registrado que antes que ela conheça um Vinícius de Moraes, um Tom Jobim ou um Chico Buarque que se apaixone perdidamente por ela e faça uma música linda em sua homenagem, daquelas que fazem centenas de mulheres suspirarem, a Srta. Lobo teve uma música composta por mim.

Foi composta há poucos minutos, no banho, e diz mais ou menos assim:

Era uma vez uma menininha,
muito bonitinha.
O nome dela a gente não sabia,
mas ela só sorria.
Ia nascer pra ser muito amada,
viver conto de fada.
E toda vez que ouvia essa canção,
ela pensava "Ai, não!
Minha mãe é muito boa, ela é muito legal.
mas não precisava cantar tão mal!"

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Últimos presentes

1. Carrinho. Um trio da Bebe Confort muito lindo e levinho, presente do Vovô Cesar. A Srta. Lobo amou!!!
2. Canguru da BabyBjorn, ganhador de leão de ouro, lápis de ouro e vários outros prêmios na categoria design de Canguro. Esse foi da mamãe e do papai mesmo.
3. Um calça jeans de 2 a 4M, um short jeans de 4 a 6M e mais um calça de cós-baixo moderníssima, duas blusas e uma bandana de 9 a 12M. Também da mamãe e do papai.
4. Um CD da Palavra cantada da Nina, madrinha internacional e virtual da Srta. Lobo, lá do fórum que eu vou pra falar coisas de grávida, que ninguém tem paciência de ficar ouvindo.
5. Mais roupinhas da vovó Marcia. Não foi culpa da Srta. Lobo. Fui eu mesmo que esqueci de colocar aqui, não porque não tenha amado os presentes, mas porque essa cabeça tá terrível! A parka com capuz com calça, camisa, meia, sapatinho e lacinho. Tudo lindo!!!!

Eba!!! A Srta. Lobo adora presentes.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Mais fotos do chá de bebê

Os padrinhos.

Os avós corujas.

Presentes da Stefânia.

Presentes da Paty.


As que ficaram noite adentro.

Adorei muito!!! Quero outro... Se eu disser que são gêmeos, será que vai todo mundo de novo?

domingo, 4 de maio de 2008

Uma idéia do que me aguarda

Eu: Tô com uma azia!!!
Ele: Mas faz mal?
Eu: Como assim?
Ele: Faz mal pra ela?
Eu: Não, só pra mim.
Ele: Ah, então tudo bem.

Padrinhos

Como todo mundo sabe, o Serginho não foi para o Brasil porque teve que ficar trabalhando. Alimentar mulher grávida requer trabalho duro e initerrupto. Mas sua participação via Skype foi tão gostosa que me fez chorar de saudade. Queria muito que ele tivesse lá, aproveitando tudo com a gente.

O ponto alto foi o convite para os padrinhos da Srta. Lobo: Marcelo e Fabi. A Priscila vai ser a madrinha de consagração.

Nossa filhota não poderia estar em melhores mãos.

Chá de bebê


Lembrancinhas: copinhos de brigadeiro e beijinho de côco de colher. Realização: Vovó Marcia. Design cartõezinhos: Papai Serginho. Apoio: Vovó Luzia, Flavinha e Bia. Apoio moral e organizador da festa do filó: Felipe.

Cama cheia de presentes.

Presentes da Anninha e do Charles. Teve ainda um vestido M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O que a Srta. Lobo vai ter que esperar dois anos até poder usar.

Presente do Vovô Marco Antônio e da Vovó Emprestada Luciana.

Dinda de Consagração Priscilla, Vovó Luzia e a prima mais linda do mundo, a Bia.

Rapha e Vanessa.

Marquinhos e Simone.

Duda e família.

Heloísa e a camisa super elegante, Dinda Fabi, Dudu, Miguel (meu afilhado encabulado) e Marcio.

Alguns dos presentes da Dinda Fabi.

Dedé. Tsc. Tsc.


Presente da Marilena, prevendo o futuro. ; )


Flavinha e Felipe...

... e o vestidinho lindo!

Eu adorei o chá de bebê da Srta. Lobo.

A comida tava uma delícia, ganhamos montes de presentes e eu pude apresentar a minha filhota pra algumas das pessoas que eu mais gosto nesse mundo que espera ela aqui fora.

Um beijo enorme, obrigada pelos presentes e, mais do que tudo, pelo carinho enorme.

Muitas saudades de todos (ainda mais revendo as fotos)!

Obs.: Falta foto da vovó orgulhosa que ajudou a organizar o chá e encheu a Srta. Lobo de presentes. Falta foto da Lia, que alimentou a Srta. Lobo com tudo que a mãe dela quis comer, trabalhou montes no chá e ainda deu presentes lindos para a Srta. Lobo. E faltam algumas fotos que ficaram na máquina da minha mãe. Aguardem.

Obs2.: Obrigada também pelos presentes de quem não pode vir: Camila e Will, Nanda e Paulinho, Bisavó Ada, Tia-avó Cláudia, Tia-avó Adriana, Marta, Vico e Mateus, Barça e Fatinha, Fernandinha e Elisa, Aline e Gisele. Vocês fizeram falta!

Parece com a mãe ou com o pai?


Essa ultra já é mais antiguinha, mas é a que dá para ver melhor, porque ela ainda aparece inteira. As ultras mais recentes mostram mais o estômago, os rins e coisas assim.

Eu achei que tem o bico do pai. O pai achou que tem a minha testa. Mas eu achei injusto. ; )

Adorei a mãozinha na testa!

Grandes Amigas

Sabe aquelas amigas que são suas amigas desde que você se entende por gente? Te conhecem melhor do que ninguém e fazem você se conhecer melhor toda vez que vocês se encontram, porque fica muito claro o que mudou em você e o que continua exatamente igual, não importa quanto o tempo passe.

Pois é, um dos motivos de eu ter levado minha barriga e seu conteúdo para o Brasil foi poder partilhar essa alegria com essas amigas. Espero que minha filhota tenha a sorte de encontrar amigas assim, para a vida inteira.

Eu e a Srta. Lobo agradecemos muito o carinho (e os presentes, é claro!).




Uma pequena grande evolução (ou de pancinha a barriga)





Por que Srta. Lobo?

Na última utrasonografia que a gente fez, no Brasil, estavam presentes as duas vovós emocionadas.

Foi a chamada morfológica, que confere se todos os órgãos estão no seu devido lugar e no tamanho esperado, para tranquilidade geral da nação.

O médico, ao confirmar se tratar mesmo de uma menina, perguntou:

- Qual o nome dela?

- A gente ainda não decidiu, respondi.

Minha mãe se apressou em explicar, meio envergonhada com o fato da sua neta ainda não ter nome:

- É que ela soube que era uma menina um dia antes de vir pra cá e ainda não teve tempo de conversar com o pai sobre isso e não quer escolher por telefone.

O médico pareceu entender e continuou escrevendo no monitor, apontando para as partes íntimas da minha filha. Pepeca da Srta...

- Qual o sobrenome do pai?

- Lobo, respondi.

E ele completou: Pepeca da Srta. Lobo. E assim ficou. Algumas pessoas ficaram mais aliviadas de ter pelo menos um apelido decente para chamar o mais novo membro da família.

Já estou de volta a Madrid há um tempo e apesar de ter conversado extensivamente com o pai da criança, ainda não batemos o martelo no nome. A pressão continua. Uma lista com 783 nomes de meninas, de todas as origens possíveis e imagináveis, foi enviada pela vovó por e-mail na tentativa de inspirar esses pobres pais indecisos.

Mas ainda assim, minha filha continua Srta. Lobo. Eu, particularmente, acho lindo. Me lembra a Srta. Rosa do jogo Detetive. Eu achava ela o máximo.

Obs.: Que conste para os laudos que, na verdade, minha filha é a Senhoritinha Lobo. A primeira Srta. Lobo nasceu há uns anos e hoje é uma linda menina, com um lindo nome: Beatriz. A Bia é a prima orgulhosa dessa nova boneca da família.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Era uma vez um homem e uma mulher.

Ele tinha as pernas curtas, o cabelo liso e sabia fazer aquela mulher se sentir bem. Ela tinha as pernas compridas, os cabelos enrolados e sabia fazer aquele homem se sentir bem. Os dois foram se sentindo bem, tão bem, que quando viram, não conseguiam tirar as mãos um do outro.

A coisa era mais complicada do que parece. Eles se amaram muito, se machucaram bastante, mas acabaram se entendendo e indo morar juntos numa casa linda.

A casa tinha uma parede laranja, com janelas brancas e uma floresta verde lá fora. Macaquinhos faziam barulho nas manhãs de sol. Ninguém sabe bem porque, mas todo mundo adorava ir para lá. A casa estava sempre cheia. De amigos, de música e de risadas.

Um dia eles acordaram ao som dos macaquinhos e resolveram comprar um cachorro. Naquela tarde, chegava na casa de parede laranja o seu mais novo morador, um cachorro de pernas curtas, pêlo chocolate, que sabia fazer aquele homem e aquela mulher se sentirem muito bem.

Naquela noite, o homem e a mulher perceberam – um terço assustados e dois terços felizes – que estavam começando uma família.

O tempo passou, como ele sempre passa. O homem, a mulher e o cachorro se mudaram para outro continente e moraram em outras casas, com paredes de outras cores, e viajaram para praias, montanhas de neve, castelos, templos, cidades enormes, grandes, pequenas e minúsculas.

Em todas as casas e em todos os lugares, eles foram felizes. Foram mesmo muito felizes, na maior parte do tempo.

Mas esse tempo todo, tinha uma coisa que eles queriam muito.

Pois foi no outro dia, quase sem acreditar, que o homem, a mulher e o cachorro descobriram que essa coisa estava a caminho. Essa coisinha que ainda é só uma idéia e uns pontapés, mas já sabe fazer esse homem, essa mulher e esse cachorro se sentirem muito bem.

E foi nesse mesmo dia que eles perceberam - um terço assustados e dois terços felizes - que a família estava crescendo e que, muito em breve, haveria mais alguém para ser feliz com eles, não importa o continente, a casa ou as cores das paredes.

Essa coisinha se chama Srta. Lobo e esse blog é todo dela.